O desinteresse pelos assuntos relacionados à política por boa parte de alguns segmentos da sociedade brasileira é notório. Podemos citar dois elementos que talvez sejam os principais estimuladores de certa repulsa de uma parcela da população quanto à política:
1- a pauta de discussões por parte dos políticos, cujos temas abordados não conseguem despertar o interesse e o envolvimento da sociedade;
2- a fórmula de tratamento editorial, não raramente sensacionalista, com que a política tem sido abordada por alguns segmentos da mídia nacional.
Presumivelmente, esses podem ser aspectos inibidores a uma maior participação da sociedade civil na vida política do País. Mas essa participação não se refere à sociedade que apenas reclame da prestação dos serviços públicos ou de supostos escândalos políticos, mas de uma sociedade organizada e mobilizada de forma ordeira, que se envolva na busca por soluções. A sociedade é a única que possui o poder de resposta, mesmo que esta seja um basta! Pelo voto direto!
A sociedade é plural, o que indica a importância da representatividade de todos os segmentos sociais envolvidos e se fazendo representar nos debates para o desenvolvimento de boas políticas públicas e da organização do modelo social em que eles estejam abarcados.
Ao olharmos para a história relatada na Bíblia Sagrada, com a morte do hebreu José, que governava o Egito, Israel não apenas perde uma referência e status, mas a representatividade política. As consequências foram terríveis para o povo hebreu naquele Estado. (Leia Êxodo: 1)
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