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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando o PT e a democracia não se misturam

Há cerca de cinco séculos, era o vento que decidia quais rumos as embarcações tomavam. Assim o Brasil foi ''descoberto'' e colonizado. Ao longo de sua história, a juventude se fez presente em diversos momentos para garantir importantes mudanças de rumos, e não poderia ser diferente agora, quando episódios evidenciam os limites da nossa jovem democracia e das nossas instituições. É hora de mudar o rumo dos ventos, é hora de impulsionar as mudanças em Porto Feliz! Para mudar a política, é preciso democratizar Porto Feliz. 

O Mandato do vereador Gerão repudia a representação de calúnia apresentada contra o mesmo, pelo vereador Urias de Oliveira (PT).
A alegada motivação foi o fato do vereador da oposição ter dado publicidade, em seu blog, um release sobre a Sessão, realizada em 25/05/2011. A matéria em questão era uma Moção de Aplausos de autoria do Vereador Gerão (DEM), que parabenizava a Polícia Federal pela investigação do Mesalão
 No blog o vereador expôs um texto sobre a referida matéria, gerando uma desproporcional revolta entre os vereadores da situação.
 Caríssimos amigos, felizmente ainda há, nessa cidade, gente com coragem e que não se deixa "amordaçar".
 O que nos aguarda em 2012?
 Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2012.
 Leia abaixo o posicionamento do mandato do vereador Gerão sobre o episódio:

O que eu e o PT temos em comum? Ambos gostamos de política. O que temos de diferente? Eu gosto da democracia, ao passo que os petistas, salvo existentes exceções, a detestam.
 Meu apreço pela democracia me faz compreender coisas basilares, como a liberdade de expressão. Já os petistas mais autoritários consideram isso uma “invenção burguesa”.
 O PT não entende muito sobre liberdade individual. São adeptos, quase todos, daquela distopia coletivista, chamada socialismo. Eles querem controlar a sociedade de todas as formas possíveis, até garantir que tudo esteja contido no Partido.
 “Ah, que conversa estranha! O PT mudou. Deixou isso de lado. Ninguém mais defende isso.”, podem argumentar alguns.
 Errado!
 A prova de que o petismo não se converteu à democracia é a figura patética de Dilma Rousseff, a ex-terrorista que se tornou Presidente da República. Ela não consegue esconder seu autoritarismo, fruto, muito provavelmente, da experiência guerrilheira que ela teve no passado. “Companheira de armas” do chefe do mensalão, lembram?
 Não! O PT não mudou nada! O partido da presidente Dilma só não imita Chávez à risca porque não pode. Isso não quer dizer que não queira… Está aí o tal Plano Nacional(-Socialista) de Direitos Humanos que confirma tudo o que eu digo: censura à imprensa, glorificação de ex-terroristas e subjugação implacável do indivíduo e de suas liberdades fundamentais. Mas quem liga pra isso? Os ditos “liberais” estão satisfeitos porque o governo respeitou as chamadas regras de mercado, e parecem, pois, dispostos a entregar ao petismo uma fatia da democracia em troca. Já os miseráveis e apedeutas não podem reclamar, afinal, recebem sua bolsa-esmola religiosamente.
 Uma das milícias sociais arregimentadas pelo petismo – a tal Secretaria de Políticas para as Mulheres -, decide o que é imprópria para o consumo nacional. Decide por nós, diga-se. Assim, não temos o prazer de trocar de canal assim que surja algo deplorável em nossa televisão. O governo, tal qual um “grande irmão que zela por mim”, se antecipa e “me salva”.
 É o nacionalismo petista do século XXI: “180 milhões em ação, pra frente Brasil…”
 O PT, vestindo a armadura de Senhor dos destinos da sociedade, decidi o que podemos – e o que não podemos. É o mesmo partido que, segundo Marco Aurélio Garcia, vai nos privar da companhia de Jack Bauer e do Dr. House, considerados, eu suponho, agentes do imperialismo americano. O objetivo é sempre o mesmo: destruir o indivíduo e sua liberdade de escolha.
 Essa sempre foi a marca mais indelével do DNA petista, desde os idos de 1985, quando o partido de Lula decidiu ficar contra Tancredo Neves e contra a democracia. Alguns ajuizados perceberam que, naquele momento, escolhia-se entre o mal absoluto e as liberdades. E votaram no avô de Aécio. Resultado? Foram expulsos do partido, ouvindo de um Lula ainda barbudo impropérios os mais rasteiros.
 Remeto-os, pois, ao início: o petismo não gosta da democracia. Nunca gostou. Ele, no máximo, a tolera. É uma espécie de concessão que faz à “burguesia”, para usar termos que os companheiros compreendem melhor…
 Por isso tentaram sabotar tudo o que de mais democrático houve na história do Brasil, desde a eleição de Tancredo, passando pela Constituição de 88, até o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. E isso não é apenas coisa do “velho PT”, aquele tido como radical e esquerdista.
 O desapreço dos petistas pela democracia é demonstrado sempre que estes têm chance. Basta ver que Lula deixou de comparecer à sessão solene destinada a homenagear Tancredo pelo seu centenário. De forma oblíqua, a turma da estrelinha estava dando seu recado: “Não estivemos com ele no passado. Não estamos com ele agora!”
 Quem despreza o legado de Tancredo Neves para o Brasil não merece ser tratado com respeito! Fosse Lula um estadista de verdade, teria ido à cerimônia e dito, com sinceridade, que se arrependia pelo papel ridículo encenado há 25 anos, quando escolheu ficar fora da barca democrática que levou o País para longe dos mares totalitários.
 Mas Lula, está posto, não é um estadista de fato. Se ele fosse mesmo um estadista, não estaria chefiando um governo que se preocupa com nossas liberdades individuais.
 Só tem um seguimento em qualquer lugar do mundo que merece critica e este é a política, afinal elegemos representantes para fazerem a nossa vontade e no momento em que deixam de fazê-la para legislar em causa própria, temos todo o direito de criticar e cobrar, agora os outros segmentos cada um pode fazer o que quiser, desde que respeite o limite do seu próximo.
 Desde a transição para o regime democrático, o Brasil garantiu o direito à liberdade de expressão em sua Constituição Federal, além de reconhecer tratados internacionais relativos ao tema. Apesar disso, alguns avanços em temas específicos são necessários para que a liberdade de expressão se consolide plenamente, como por exemplo em questões como a regulamentação do setor de radiodifusão, a liberdade de imprensa e a democratização do acesso aos meios de comunicação.
 Vejamos o que diz o artigo Art. 5º, em seu inciso IX da Constituição Federal de 1988:
 Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Frente ao exposto, fica claro que devemos cobrar sim nossos políticos, já que colocamo-los no poder, pois esse é uma pessoa pública e trabalha para o povo, então deve dar satisfação de cada passo e atitude. Vamos nos respeitar mais e todos poderão exercer o direito de ir e vir e da liberdade de expressão. Não façam como o PT, que esconde tudo de todos e quer calar a imprensa e a voz do povo!

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